sábado, 26 de dezembro de 2009

Componentes da espada

Aqui estão os principais componentes de uma espada

Existem quatro partes básicas:

  • lâmina - a extensão de aço que forma a espada. Uma lâmina típica possui seis áreas:
    • gume - parte afiada da lâmina. Uma espada pode possuir um ou dois gumes. Por exemplo, uma katana japonesa possui um único gume mas uma claymore escocesa é afiada em ambos os gumes.
    • ponta - extremidade da espada mais distante do punho. A maioria das espadas se afinam até uma ponta na extremidade, mas algumas linhas de lâminas são retas até a extremidade. Algumas espadas, como o sabre da Guerra Civil Norte-americana são curvadas em sua extensão.
    • falso gume - parte da lâmina oposta ao gume. Uma espada de dois gumes não possui falso gume.
    • faces - faces da lâmina.
    • vinco - freqüentemente chamado de baixo-relevo de sangue ou calha, o vinco é um baixo-relevo estreito que corre pela maior parte da extensão de muitas espadas. A maioria das pessoas acredita que exista o vinco para permitir à lâmina remover facilmente o sangue que escapa pelo canal, reduzindo, assim, a sucção. Mas, na realidade, o vinco serve para diminuir o peso da lâmina sem diminuir a resistência. O uso de um vinco permite ao cuteleiro utilizar menos material para modelar a lâmina, tornando-a mais leve sem sacrificar demais a integridade estrutural. Isto é similar ao uso de uma viga em "I" ao construir um prédio.
    • ricasso - encontrado em algumas espadas, o ricasso é a parte sem fio da lâmina, próxima à guarda. Era normalmente usada em espadas mais pesadas para permitir segurá-las com a outra mão, se necessário.
    • espiga - porção da lâmina coberta pelo punho. Uma espiga inteiriça é da mesma largura que o resto da lâmina e se estende para além do punho através do pomo. Uma espiga parcial não se estende totalmente pelo punho e normalmente não possui mais que a metade da largura da lâmina. O comprimento da espiga e a largura, especialmente onde fica mais estreita antes de entrar no pomo, varia de uma espada para outra. A espessura e largura de uma espiga dentro do punho determinará o manuseio da espada.
  • guarda - peça de metal que impede a espada do oponente deslizar até o punho e cortar a sua mão. A guarda em espadas japonesas impedia que as mãos deslizassem até a lâmina. Muitas guardas de espadas européias também protegiam as mãos em combate corpo-a-corpo contra um escudo. Além disso, a guarda cruzada em uma espada européia pode ajudar no controle de ponto e manipulação de uma lâmina. As guardas podem variar desde uma peça cruzada simples até uma cesta inteira que quase envolve a sua mão.
  • punho - sendo a empunhadura da espada, um punho é normalmente feito de couro, arame ou madeira. Ele é preso à espiga da lâmina para proporcionar uma forma confortável de empunhar uma espada.
  • pomo - a extremidade da espada onde está o punho. Os botões normalmente são maiores do que o punho e impedem que a espada escape da mão além de fornecer um pouco de contrapeso para a lâmina. Eles também podem ser usados como uma forma de fixar o punho à espiga e eram às vezes forjados na mesma extensão de aço que a lâmina.

As espadas podem variar desde estritamente utilitárias até totalmente cerimoniais. Em muitas espadas, a guarda, o punho e o pomo são muito ornados.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Algumas espadas famosas e/ou miticas

Excalibur

A lendária Excalibur, a espada do Rei Artur, dita que poderia cortar aço e dotada de poderes místicos. Em galês, é conhecida como "Caledfwlch". Segundo o poema Merlin, de Robert de Boron, a Excalibur é a espada da lenda da Espada na Pedra, na qual uma misteriosa espada apareceu transpassada em uma pedra e apenas o rei de toda "Britannia" por direito, poderia retirá-la.
Já no épico "Suite du Merlin", Excalibur foi entregue ao Rei Artur pela Dama do Lago, quando sua espada original foi destruída em uma batalha contra o Rei Pellinore.
A Espada do Rei
Quinze anos depois do nascimento de Arthur (que era filho da união ilegítima entre Pendragón e Igraine, então esposa do Duque de Tintagel), o rei Uther morreu sem ter dado ao reino um herdeiro, e os feudais começaram uma disputa entre si para a obtenção do Trono. Merlin, então, solicitou ao bispo que interviesse junto aos feudais para uma trégua e para a convocação de um torneio nas proximidades do Templo.
Todos concordaram e, ao chegar ao local, depararam-se com uma pedra branca que continha uma placa de metal, da qual sobressaía uma fascinante Espada. Ao pé, uma inscrição dizia que aquele que pudesse retirar a Espada seria o próximo rei da Grã-Bretanha. Todos os nobres tentaram, mas sem êxito, e assim foram preparar-se para o torneio.
Arthur, que era um adolescente, havia concorrido com Kay e Sir Hector. Kay esqueceu sua espada na tenda. Arthur foi buscar a espada para Kay e não a encontrou. No regresso, viu a Espada encravada na pedra e sem ler a inscrição, retirou-a e a levou para Kay.
Sir Hector, conhecendo a procedência de Arthur, ordenou que a Espada fosse colocada de novo na pedra e pediu a Kay que a retirasse. Ele não conseguiu. Em seguida, fez o mesmo pedido a Arthur, que voltou a retirá-la sem nenhum esforço. Assim, Sir Hector comunicou que Arthur era o filho legítimo do rei Uther e em consequência seu sucessor e, junto à Kay, ajoelhou-se e jurou ser seu leal vassalo.
Os senhores feudais tinham dúvidas. Alguns aceitaram, outros não. Arthur, confuso, pediu conselhos a Merlin, e este respondeu-lhe que já era um rei, mas para sê-lo realmente, deveria ganhar a confiança de seu povo por meio de suas próprias ações.
Com a ajuda do mago, Arthur conseguiu reunir todos os condados em um só reino, e durante uma das campanhas, conheceu a mulher que iria assumir um relevante papel no desenlace do relato: Guinevere.
A lâmina de metal que surgiu da Espada indica o material, enquanto a Espada indica o espiritual, atuando sobre a matéria. A matéria é o próprio indivíduo - Arthur - que recebe o Verbo como precioso dom, pois é puro (a pedra branca). A submissão de Sir Hector e de Kay representam a nobreza e o amor que acompanham toda a evolução espiritual. As posições antagônicas dos senhores indicam o conflito interno de Arthur: ser ou não ser. O conflito entre o ser pagão e o ser cristão. Por isso, Merlin o aconselhou colocar-se à prova; e já tinha sua arma: a Palavra de Deus, que de seu bom emprego dependeria seu sucesso, o exercício real do seu cargo.
As dúvidas de Arthur quanto a colocar-se à prova significa o conflito do homem consigo mesmo, tratando de sublimar os aspectos materiais, coisa que só fica estabelecida no momento da tomada de decisões. O homem só seria rei se conseguisse ultrapassar seu ego, seus instintos e paixões. Por isso, Arthur, como todo cavaleiro, iniciou uma peregrinação, tratando de alcançar suas metas.
Um reino sem rei é a representação do mundo sumido nas névoas e o caos por causa da ausência de um soberano que livre os homens das lutas fratricidas, próprias de uma humanidade sumida no dualismo. Mas é também a expressão da própria guerra interior do homem, governando, quase sempre, por forças desatadas, paixões e desejos do ego inferior da qual precisam de um guia para chegar a seu verdadeiro destino.
O Rei Pellinore e a Espada Excalibur
Arthur estabeleceu residência no castelo de Caerleon, perto de Tintagel. Um dia, foi comunicado que o rei Pellinore instalara uma tenda em suas terras, disputando-lhe assim a Soberania. O rei Arthur enviou sir Griflet, um jovem Cavaleiro que foi vencido e, por isso, partiu com Merlin para enfrentar seu oponente. Depois de uma árdua luta, o Cavaleiro oponente rompeu a Espada de Arthur, fazendo-o cair.
Quando se preparava para o golpe fatal, Merlin, com sua varinha mágica, fez cair seu rival em um sono profundo e levou Arthur a buscar outra espada. Depois de atravessar um bosque, chegaram a um Lago, de onde emergia um braço, cuja mão segurava uma reluzente Espada. De imediato, uma fada que apareceu caminhando sobre as águas indicou a Arthur que subisse em uma embarcação e retirasse a Espada.
Arthur obedeceu e quando chegou junto a ela a tomou suavemente com suas mãos, enquanto o braço que a segurava ia desaparecendo abaixo. Merlim explicou que a fada era Nimue, a Dama do Lago, e que a Espada que lhe foi entregue era Excalibur, fabricada em Avalon. O nome do castelo de Arthur, "Caerlon", significa "Leão Celta", de "Gaer", "celta escocês", e "Leon", "leão".
Sir Griflet seria "O grifo que voa", de "Griffin", "grifo", e "to flay", "voar". O Grifo é um animal mitológico, fabuloso, cuja versão tradicional mostra-o com sua parte dianteira de Águia e sua parte traseira de Leão, e ambos são animais solares que lhe outorgam um simbolismo espiritual benéfico. Nas tradições, aparece como guardião dos caminhos da salvação. Psicologicamente, marca a relação da psique com a energia cósmica.
Sendo o Leão um símbolo solar e o Sol símbolo do Filho do Deus do Céu, Arthur, cujo castelo o individualiza como o "Leão Celta", representaria o Herói solar da tradição céltica. Sir Griflet, o "Grifo alado", "Guardião do caminho de salvação", é o Guardião do caminho que conduz a Cameliard, o "Leão Celta". Representa a parte solar de Arthur, seu Espírito, sua consciência que é vencida por seu aspecto negativo.
Mas mesmo assim segue lutando e quando sua Espada se rompe, quer dizer, quando suas convicções estão a ponto de desmoronar-se, surge Merlin com sua magia, surgem os elementos arquetípicos de seu inconsciente, que lhe fazem reagir e adormecem ou purificam seu aspecto negativo. Por isso, seu oponente chama-se Pellinore, nome que possivelmente se pode descompor em "Pellinore", de "Pelli", "pele", "No", "não" e "Re", "Rei", do latim antigo "Rex", que poderia significar "A pele do Não-Rei".
Os que se revestiam de peles de outros seres - magos, guerreiros, sacerdotes - faziam para apropriar-se dos poderes do ser cuja pele usavam ou também para representá-lo. Assim, Pellinore era aquele que se revestia da Pele do Não-Rei, ou seja, dos aspectos negativos deste. Esses pares de opostos nos levam à noção do bom e positivo e do mau e negativo, que de uma forma simples seria Pellinore o lado "mau", "negativo" de Arthur. Mas ao sobrepor-se ao seu lado "mau", Arthur é recompensado.
As potências celestiais o consideraram digno de ser seu representante e fazem a entrega de Excalibur, a Espada que surge das "águas superiores" ao mundo do manifestado, cujo nome parece significar "O poder dos lígures", habitantes primitivos do Ocidente, que se pensa descendiam dos atlantes e cujo Deus era "Lugh", a Luz e o Sol.
O recebimento dessa segunda Espada concederia a Arthur o Poder da Luz ou Poder dos Deuses, e assim outra Iniciação. Desse momento em diante, seria o Rei e Sumo Sacerdote, e estaria em plenas condições de assumir o "Regnum". A Espada, assimilada ao Raio, a Coroa e ao Trono, e Merlin, assimilado por uma águia, fazem de Arthur um símile de Júpiter, o Deus romano da Justiça, da ordem construtiva e da vontade.
Bibliografia:
Avalon e o Graal e Outros Mistérios Arturianos - H. Gerenstadt





Durindana
Durindana, referida em língua francesa como Durandal, em língua inglesa como Durendal ou Durandal, em língua italiana como Durlindana, em língua castelhana como Durandal ou Durandarte, e ainda como Duranda ou Durindart, é uma espada mitológica. A sua virtude era ser inquebrável, e possivelmente o seu nome deriva do verbo francês "durer" ("durar").
Literatura
Como descrito em várias obras da chamada Matéria de França, Durindana é a espada do conde Rolando (em italiano, Orlando), recebida de Carlos Magno quando de sua investidura como cavaleiro, aos dezessete anos de idade. De acordo com o poema Orlando Furioso de Ludovico Ariosto, ela pertencera outrora a Heitor de Tróia, e tinha sido dada a Rolando por Malagigi (Maugris).
No poema épico A Canção de Rolando, afirma-se que a espada contém, em seu punho de ouro, um dente de São Pedro, sangue de São Basílio, um fio de cabelo de São Denis e um fio da capa da Virgem Maria. No poema, ao perder o seu cavalo, Vigilante ("Veillantif"), e perceber que está ferido de morte numa emboscada dos sarracenos, Rolando tenta destruir a espada para impedir que ela seja capturada. Como a espada prova-se indestrutível, Rolando esconde-a então sob seu corpo, junto com o olifante, o instrumento usado para alertar Carlos Magno.
Também existe um personagem da literatura castelhana que personifica a espada. O personagem, chamado Durandarte, está presente nos poemas do "Romancero Viejo" e é famoso por sua relação com Belerma.
Lendas
Existem várias tradições do folclore ligadas ao episódio. Nos Pirineus, na fronteira entre a Espanha e a França há um enorme estreito chamado "Brecha de Rolando" (La Brèche de Roland) que, segundo a lenda, foi aberto por Rolando ao golpear a montanha com Durindana. Outras lendas pretendem que, ao não conseguir quebrar a espada nas rochas, Rolando acabou por jogá-la no fundo de um rio envenenado. O nome do rio de la Espada, perto de Toledo, recorda essa passagem. Em El Bierzo existe a lenda de que a espada de Rolando encontra-se no fundo do lago de Carucedo, próximo às minas romanas de Las Médulas. Na França, pretende-se que a espada ainda existe, cravada num rochedo em Rocamadour, na Occitânia. Na Dinamarca, conta-se que uma inscrição na espada do herói lendário Holger Danske dizia: "O meu nome é Cortana, do mesmo aço e têmpera de Joiosa e Durindana".




Joiosa

Joiosa (em língua francesa Joyeuse, "alegre", "festiva”) é o nome de uma espada lendária que pertenceu a Carlos Magno, rei dos francos.
Durante a Idade Média, Carlos Magno e outros personagens de sua corte - como o conde Rolando - foram transformados em personagens de várias obras literárias conhecidas em seu conjunto como Matéria de França. Joiosa aparece como a espada pessoal de Carlos Magno nessas obras. N'A Canção de Rolando (século XII, estrofe CLXXXIII[2]), diz-se que a espada muda de cor trinta vezes ao dia e que possui no punho um pedaço da Lança do destino, a arma que feriu Jesus Cristo na cruz.
Na França, "Joyeuse" também era o nome de uma espada utilizada na cerimônia de coroação dos reis. Esta espada, que provavelmente não é a original de Carlos Magno, simbolizava a continuidade entre o reino francês e o do grande imperador carolíngio. Atualmente encontra-se no Museu do Louvre em Paris.



Fonte : Wikipédia.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Athames e bolines

O athame é um punhal, tradicionalmente de cabo preto e dois gumes, usado na Wicca e em algumas linhas de bruxaria. Ele é utilizado para traçar o circulo mágico ou emblemas mágicos no ar, para direcionar a energia e para controlar e banir espíritos.
As origens da palavra athame foram perdidas na história. Alguns dizem que possa ter vindo de 'A Chave de Salomão' (1572) que se refere à faca como arthana, enquanto outros afirmam que athame vem da palavra árabe al-adhamme ("letra de sangue"), que se refere a uma faca sagrada usada na tradição mourisca. Em qualquer um dos casos, há manuscritos datados do século XI que abordam o uso de facas rituais na Magia. O uso de uma faca sagrada em ritos pagãos é bastante antigo. Há um desenho de um vaso grego datado de aproximadamente 200 a.c. que mostra duas bruxas nuas tentando invocar os poderes da Lua para a sua magia. Uma delas está segurando uma varinha e a outra segura uma pequena espada.
O athame atualmente também é utilizado para representar o aspecto masculino da divindade e como um símbolo da vontade. As(os) bruxas(os) só usam seus Athames em rituais e feitiços, mas outros acreditam que, quanto mais for usado o Athame (mesmo em situações cotidianas), mais poderosa ela se torna.
Em uma jóia da Roma Antiga, há a figura de Hécate na forma tripla, onde seus três pares de braços seguram os símbolos de uma tocha acesa, um açoite e uma adaga mágica.
Uma xilogravura que ilustra a história de Gentibus Septenbrionalibus de Olaus Magnus, publicada em Roma em 1555, mostra uma bruxa controlando alguns fantasmas, brandindo um athame em uma mão e um punhado de ervas mágicas na outra.
O athame também é usado na confecção de varinhas. Para isso, é necessário um athame de cabo branco (boline). Esse costume era muito usado na antiga cultura celta. As varinhas também são usadas para se direcionar a magia com mais precisão.O athame é um punhal ritualístico de fio duplo sem corte, utilizado para absorver, potencializar e direcionar energias em rituais . Normalmente usado para traçar o círculo mágico e desse modo afastar qualquer tipo de energia ou ser ESPIRITUAL que possa atrapalhar o ritual.
Representa o elemento AR , e é utilizado na celebração simbólica do Grande Rito, ao ser mergulhado no cálice sagrado. Tradicionalmente possui o cabo preto, porém pode possuir outras cores. É comum ter gravados em sua lâmina ou cabo símbolos e selos mágicos.

Importante: O athame não possui nenhum uso de corte, quando não usado para direcionar energias em ritual é um instrumento decorativo que serve como símbolo do poder masculino no altar, já que representa um falo, enquanto que o cálice representa um útero. Por se tratar de um objeto que possui ponta, é muito importante que se tenha total cuidado com o seu uso e armazenamento para não gerar nenhum tipo de acidente.
Algumas pessoas utilizam facas de cozinha, novas, para substituir o punhal, visto que nem sempre conseguem adquirir um. Isto é válido, desde que haja a preocupação retirar o corte da lâmina da faca, como precaução para que não ocorram acidentes enquanto o objeto está sendo manuseado no rito.
No passado, por puro preconceito, as pessoas acreditavam que os athame eram utilizados em ritualísticas de sacrifício, infelizmente essa idéia ainda persiste na mente de algumas pessoas. Tal idéia é completamente absurda, visto que, além do objeto não precisar de corte, e é completamente fora de princípios religiosos qualquer tipo de sacrifício.
Ele simboliza o Deus no altar e só é retirado do mesmo, para traçar o círculo ou para efetuar a simbologia do Grande Rito, onde a união do athame e do cálice simbolizam a união do Deus com a Deusa. É possível que alguma tradição dê outros usos ao Athame, porém, com toda certeza nenhum deles pode estar relacionado ao uso do athame como arma.
Em Wicca o boline (também escrito bolline) é uma faca ritual branca , uma das várias ferramentas mágicas utilizados na Wicca.Ao contrário do athame,que na maioria das tradições nunca é usado para o corte físico real, o boline é usada para cortar os fios e ervas, escultura velas, etc. Tem uma pequena lâmina, em linha reta ou em forma de meia-lua e uma alça que é tradicionalmente branca.
O boline tem sido adotado por várias outras formas modernas de bruxaria, incluindo Wicca Eclética. Entre essas tradições mais tarde opiniões variam sobre se a boline é verdadeiramente uma ferramenta mágica ou de finalidade é meramente utilitária. Às vezes, uma faca chamada kirfane é utilizada, para aproximadamente os mesmos efeitos que o boline.

De acordo com a filosofia feitiçaria de cozinha, o uso de ferramentas mágicas para fins mundanos como cozinhar é incentivada, e, como tal, há pouca ou nenhuma necessidade para uma boline como uma ferramenta separada do athame.Algumas tradições, como a de Robert Cochrane, também prescrever o uso de uma única faca, tanto para fins rituais e práticas


Muitos dos bolines anunciados em lojas on-line de Magia 'tem uma forma crescente característica', e são descritos como sendo para colher ervas .Esta forma crescente é uma reminiscência da foice descritos na Chave de Salomão, um grimório medieva, que é uma das fontes para a Wicca moderna. Desconcertante, uma versão em italiano da Chave de Salomão tem um gancho em forma de faca chamada uma artauo (raiz de uma possível athame) e uma reta, a lâmina da agulha em forma de um chamado Bolino. Quando o nome boline foi usado para descrever o crescente em forma de lâmina não está claro.


Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A Espada

Algumas definições

A palavra espada é comumente usada para se referir a uma série de arma brancas longas, formadas por uma lâmina e uma empunhadura; abrangendo, por extensão, objetos como o sabre , o florete, o gládio o espadim e a katana,dentre outros. A espada, na verdade, é formada por uma lâmina comprida, normalmente reta e pontiaguda, de metal, com gume em ambos os lados.

Durante muito tempo, a espada foi a principal arma para combate corpo-a-corpo, sendo usada tanto pela Infantaria quanto pela Cavalaria.Mesmo com o advento das armas de fogo, continuou a ser usada como instrumento bélico.

Apesar de algumas unidades hipomóveis de polícia ainda adotarem a espada (inclusive para praças), atualmente ela é principalmente um elemento simbólico. Em celebrações militares, representa a justiça e autoridade do oficial nas forças armadas.Em artes marcias, a prática do manejo da espada é um veículo para o desenvolvimento espiritual. Finalmente, há também o lado esportivo, representado por disciplinas como a esgrima e o Kendo.


A espada na Idade Média

A espada era o instrumento bélico favorito na Idade Média (seguido pelo arco e pela lança). É uma arma de curto alcance e, pelos conceitos da época, bem perigosa. A espada era utilizada em larga escala nessa época, nas Guerras Santas, as batalhas contra os mouros.

A espada e suas características


Diagrama de uma espada típica e sua bainha.

Normalmente usava-se uma espada curta e direita. Porém, havia muitos outros tipos de espada com diferentes características. Por exemplo, uma espada larga teria maior poder de ataque, mas já seria mais lenta que uma espada mais fina. Uma katana seria bastante boa e teria uma vasta combinação de ataques, devido à sua lâmina de um gume, mas não é boa para estocar. Um florete só serve para estocadas, pelo que só dá para atacar horizontalmente. Uma espada comprida seria boa para atacar ao de longe, mas é pouco ágil e um bocado lenta, além de difícil manuseio. Uma espada curva com a ponta pesada(cimitarra) é boa para atacar um oponente de cima para baixo, mas é muito lenta. Um punhal, embora não seja muito grande é bastante ágil.

Tipos de espadas

Florete


Espada longa e fina, utilizada na esgrima. Exige muita habilidade do espadachim uma vez que a forma de ataque eficiente, devido à constituição de sua lâmina (cilíndrica e extremamente afiada na ponta), seria a estocada.


Sabre


Arma de Cavalaria, lâmina larga, ligeiramente curva e de um fio só. Seu comprimento era suficiente para atacar tanto soldados desmontados quanto montados. Tradicionalmente, o sabre antigo é afiado para o comprimento total do gume dee um lado e ainda um terço do lado oposto (o chamado "falso gume").

Katana


Arma-padrão dos samurais para a prática do Kenjutsu, tem gume apenas de um lado e sua lâmina é ligeiramente curva. A espada katana (pronuncia-se kataná) era muito mais que uma arma para um samurai, era a extensão de seu corpo e de sua mente.

Existem katanas que possuem a lâmina reta para facilitar a sua ocultação, utilizadas por ninjas. Essas katanas tinham a guarda (tsuba) quadrada e podiam ser utilizadas como apoios para ajudar a pular muros.

Dependendo do tamanho, as katanas eram classificadas como daito, katana ou wakisashi. O conjunto de espadas utilizado por um samurai chamava-se daisho e consistia em uma katana e um wakisashi.

Há ainda um tipo de Katana chamado Masamune, cujo comprimento varia de 120 a 175 centimetros, sendo assim uma espécie de equivalente oriental da Montante

A espada de perto

A espada é formada por uma lâmina de metal reta, com gumes dos dois lados e uma ponta. Essa lâmina era fixada no cabo da espada, feito de metal ou madeira; normalmente o cabo era grande o suficiente para que pudesse ser segurado com as duas mãos, diferentemente do que é visto nos filmes e videogames. A espada tem seus caminhos, forças e usuários. Sua dimensão é variável, comportando a origem do metal, forja, força efetiva e maneabilidade.

Outrora, mestres forjadores europeus, árabes e orientais estabeleceram as regras principais da lâmina: concisa, formato variável, tenaz, durável ao combate. Diversos materiais e feitos deram forma ao objeto marcial, do bambu ao titânio Seu significado permanece forte na História Antiga e Moderna.


Fonte: Wikipédia.